Os dias vão passando e o número de trabalhos, provas, relatórios e artigos para entregar parece só aumentar. No último mês do semestre, já tornou-se hábito acordar pensando nos prazos e, claro, nas soluções para as impossíveis avaliações de Geometria. Às vezes, a gente dá uma pausa na correria pra comer, também correndo, e falta dizer "só Jesus na causa", porque há apenas duas certezas na vida universitária: uma é a comida do RU e a outra é que o fim de semestre é intenso. E coloque intenso nisso.
Sem falar que é no fim do semestre que o computador inventa de dar pau, as doenças inventam de surgir pra dar um oizinho, os pets inventam de gritar mais do que o habitual só pra (des)estressar... É, nada contribui para acontecer um final semestral harmônico e na paz. Absolutamente nada. No meu último final de período, a casa só não caiu mesmo porque não era o momento de cair, mas o que tinha de acontecer de ruim aconteceu: faltou energia quando era data de entregas importantes, o notebook não ligou quando eu mais precisava dele, fiquei febril em uma semana que não podia adoecer e por aí vai. Tá vendo? O universitário não tem sossego!
Às vezes, me pedem recomendações para quem tá ingressando na universidade e aqui vai uma muito importante: quando você ver que tá se aproximando do fim de semestre, reze (e ore também) pra uns cinco deuses e faça umas oferendas para uns orixás pra ver se consegue passar em tudo. Sim, passar em tudo. Pensava que era pra ter um fim de semestre em paz? Ah, amigo, isso é absolutamente impossível. Inclusive, já tô indo porque ainda tenho um relatório quilométrico pra entregar.
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Crônica de caráter meramente ficcional. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência (ou talvez não seja).
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Até a próxima.
👏🏼 👏🏼👏🏼
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