segunda-feira, 28 de novembro de 2016

A Globo está tornando as pessoas em LGBTs?

Nos últimos capítulos da novela Malhação - Pro Dia Nascer Feliz, vimos um relação conflituosa de um filho com seus pais por ser homossexual. Até já houve, com o decorrer dos capítulos, uma reconciliação desses. Porém, essa narrativa, com alguns LGBTs, da Globo, serve de argumento para alguns falarem: "A Globo está fazendo as pessoas tornarem-se LGBTs". 

Isso que a emissora está fazendo é apenas representatividade. Será que, pelo fato de haver um negro na novela, as pessoas vão querer se tornar negras? E se houver um índio? A questão é que representatividade é algo importante, pois, só assim, preconceitos são desconstruídos. Como eu sei da existência de um negro se a tevê não mostra? Já houve tempos em que a mulher era representada por um homem, numa sociedade extremamente machista a qual dizia que a mulher era incapacitada. Atitudes como essa só propagam preconceitos.
Joana - personagem negra, linda e maravilhosa *-*

O que a emissora faz merece aplausos, pois desconstrói diversos conceitos antecipados. Nessa mesma novela, por exemplo, Joana, uma personagem negra, ascendeu para um dos maiores cargos de uma academia. Já em uma outra novela - não me recordo o nome agora, se souber deixe nos comentários -, houve  a representação de um homem que se tornou cadeirante e achava que sua vida estaria acabada, até descobrir os esportes para pessoas com deficiência. 

Portanto, isso, não se pode negar, ajuda na construção de uma sociedade sem preconceitos e mais igualitária. Também ajuda na diminuição de doenças psicológicas, como a depressão, no caso de um cadeirante na mesma situação representada na novela. A representatividade não faz as pessoas se tornarem em algo que não são, afinal, não precisa ter medo de se tornar índio só porque tem um índio na novela, certo?


Leia mais sobre representatividade nos textos de minha amiga blogueira Laura Penha:

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