Já perdia o controle dos meus sentimentos e não sabia mais a distinção entre azul e vermelho, tudo só parecia cinza. Nada tinha mais cor: nem as músicas, nem as artes, nem as ciências, nem os teus olhos. Nada tinha mais sabor: nem o doce, nem o fel, nem o amargo da tua boca. Tudo resumia-se a nada. Não tinha mais sentido, nem prazer. Eu, no meio de todo o caos, perdi também a minha razão e ideologias. Sem querer, perdi o meu eu dentro do teu.
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Li livros de autoajuda, mas de nada adiantaram. Lá dentro eu sabia que o que me faltava era você, sua companhia, seus abraços, suas piadas e suas críticas. Entendia ainda que meu coração queria estar perto do seu... Entretanto, infelizmente, tudo teve que terminar assim: meu coração, partido, e você, nos braços dele.
Aconteceu tudo muito rápido. Em um momento eu te tinha e, no outro, tudo se acabara. O que era um arco-íris tornara-se cinzas de um vulcão. O que era romance tornara-se terror. O que era doce tornara-se amargo. O que era amor tornara-se angústia. Felizmente eu sabia que tudo isso era passageiro. A nossa história era digna de um filme, só faltou você colaborar.
Você era tão bela, jovem borboleta. Hoje, meu jardim sem você não é o mesmo.
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