Need For Speed é um filme lançado em 2014, dirigido por Scott Waugh, e é nada mais do que emocionante. No nosso cotidiano não temos as emoções tão à flor da pele quanto se há no desenvolvimento do longa-metragem de Need For Speed. É comum termos rotinas que precisam de velocidade e, nesses mundos, nos perdemos dentro do Universo e dos nossos próprios significados.
Fazer uma biodança e uma meditação no Cocó foi uma experiência totalmente fora da rotina para mim. Só posso dizer que foi tão emocionante quanto pedalar a 20 quilômetros por hora ou viver as aventuras de Need For Speed. É comum estarmos vivendo uma vida totalmente insignificante até encontrarmos um significado maior ou, como muitos gostam de dizer, um Deus. Religiosidades, não vou mentir, são culturalmente difíceis de explicar. Então, não me dou tal mérito.
Posso dizer que vivi uma caminhada e não encontrei um Deus; encontrei-me, por outro lado, de uma vez com vários deuses. Desde de deuses afrodescendentes, santos brasileiros e até uns estrangeiros defensores da natureza. Aprendi com todos esses que a felicidade não mora em um lugar distante, como o Tibete, na China; aprendi, por outro lado, que a felicidade mora dentro de cada um de nós; seres pertencentes e ouvintes do Universo e da natureza. Seres que, além de tudo, fazem parte do que é o ciclo natural.
É, sem sombra de dúvidas, muito difícil explicar o sobrenatural que, por incrível que pareça, está presente em todas as narrativas, filmes, animes e entre as mais variadas formas de contar uma história; por isso, me atenho apenas a narrativa de Need for Speed que, a princípio, trata de um mecânico Tobey Marshall que modifica os carros para que se tornem o mais rápido o possível. E, na brincadeira de maximizar a velocidade dos automóveis, envolve-se com perigosos desafios e empresários que só queriam as habilidades do exímio mecânico que fazia o upgrade dos carros.
O inesperado sempre há que acontecer e, no longa, Pete, personagem que ajudava Tobey, acabou morrendo em um racha. O mecânico, considerado culpado, passa anos na prisão e volta a correr muitas aventuras nas pistas com uma senhorita.
No fim das contas, o filme nos ajuda a perceber o saco que não é a nossa rotina. Já imaginou ficar preso ou ter que enfrentar uma rotina de desafios nas pistas de Fortaleza? Seria bem complicadinho, não? Ou, pelo menos, radical. A emoção que a longa carrega é a mesma que o jogo carrega. Claro, também não deixei de jogar o jogo.
Agradeço por ler até aqui
Até mais ler
;)
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